Olá, pessoal! Que a Luz ilumine vosso caminho.
Como sabem, estive recentemente revisando o livro que estava postando aqui neste blog, bem como no Wattpad e Widbook. O título original era “A filha da Lua” e seria o primeiro livro da saga “As Crônicas de Erys”. Após a revisão algumas coisas mudaram e quero destacar o seguinte:
Primeiro, o título. A ideia original do livro seria contar a história de vida de Rythila Flynn, uma simpática aprendiz de caçadora que possui um grande poder adormecido dentro de si. Ela é descendente do clã da Lua, mas vive nas terras do clã da Ninfa. O motivo? O passado misterioso de seu pai, que envolve a morte de sua mãe. Seu nome vem do antigo ysdiniano: Ryv = Lua, llá = filha. É um nome relativamente comum entre as mulheres do seu clã (sua avó, por exemplo, tinha o mesmo nome). Porém, diferentemente da maioria dessas outras, seu nome tem um significado ainda mais simbólico no seu caso. Mas enfim, este primeiro livro contaria o começo de sua jornada épica por Erys. Por isso o título “A Filha da Lua” parecia apropriado.
Porém, além de ser clichê, acabou que não condizia muito com teor da história. Vários personagens surgiram e o enredo se agigantou, abrindo um leque de possibilidades, isso ainda no rascunho. Vários outros personagens ganharam destaque e importância e a história não mais girava em torno somente de Rythila. Assim, na revisão, eu fiz algumas mudanças para deixar o enredo mais contido, digamos assim, e mudei o título para “A semente do caos”. Talvez o teor do livro não seja bem condizente com este título, mas a essência do enredo sim. Essa foi a primeira mudança.
A segunda, como já mencionei, foram os personagens. Alguns deles ganharam mais destaque e outros, apenas mencionados na história, de fato apareceram e com papeis importantes. Assim, posso dizer que a história gira em torno dos seguintes personagens principais: Rythila Flynn, Ian Flynn, Lianny Rykhé, Meiryn Keshan, Naavy Yjshen, Mryv’khuf e Edrik Murlyn. Além de alguns personagens secundários notáveis, como Sybelle Aeryn, Héron Reiters, Desmynd Trav, Arisha Trum e Barhend Deslyn. Alguns capítulos foram adicionados, especialmente para contar o treinamento de Ian e Lianny e explicar a teoria de como funciona a magia em Erys. Evidentemente, o texto ficou maior. O original está com 396 páginas – por enquanto.
Não sinto ainda que o texto está pronto para ser publicado. Preciso ainda fazer algumas revisões e, possivelmente, adicionar mais um capítulo. Além disso, estou esperando o feedback dos meus leitores beta. A opinião deles será muito importante para melhorar a qualidade do texto. Espero que até o final do ano esteja tudo pronto. Provavelmente tentarei autopublicação, via financiamento coletivo, mas não é certeza ainda.
Então, como a história mudou um pouco, estou retirando todos os capítulos que disponibilizei do blog. Mas não temam! Disponibilizarei uma versão para degustação no Wattpad e Widbook, com o texto revisado que tenho em mãos. É provável que o produto final seja diferente, mas somente um pouco. Portanto vocês podem apreciar os primeiros capítulos da história melhorada nos links abaixo. Vou publicando-os aos poucos, mas somente o prólogo e os doze primeiros (totalizando 13; quem já leu sabe o simbolismo deste número na história). O texto que tenha até agora possui 26 capítulos.
Eis os links:
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Eis a capa que criei, depois de duas horas editando no Photoshop Online 😛
Eis uma pequena sinopse:
Erys é um universo fantástico habitado por humanos, elfos e outras criaturas místicas. Um mundo onde a magia sempre existiu, embora tenha enfraquecido nos últimos milênios. Existem seres que conseguem controlar o ny, a força motora da magia, e estes são chamados de nyflyns (“possuidor de ny”, em ysdiniano).
A maior parte da população humana é dividida em doze clãs, cada um deles com suas particularidades. Há milhares de anos, eram treze clãs, mas houve uma guerra que culminou com a extinção do décimo terceiro. A guerra envolveu sete dos treze, por isso ficou conhecida como A Guerra dos Sete Clãs. Logo após isso, foi criada uma instituição de cavaleiros e guerreiros, chamada Irmandade da Luz, cuja missão seria zelar pela paz em Erys. Hoje, a Irmandade é a instituição humana mais poderosa de todas (mais que o Estado e a Igreja) e detém praticamente todo o conhecimento da humanidade e guarda vários segredos milenares.
Jhoren Lentt, o arquimestre da Irmandade, começa a perceber sinais no thy, a consciência global que permeia todo o universo. A magia, antes enfraquecida, está voltando e ele suspeita que isso seja um prelúdio para algum terrível mal que está para recair sobre Erys. Após um sonho profético da vidente Sybelle Aeryn, ele envia sua discípula mais fiel, Lianny Rykhé, em uma missão sigilosa em busca de uma lendária Relíquia Milenar: A Relíquia do Anjo, um poderoso (e perigoso) artefato mágico. Ela parte para Vyzar, nos domínios do clã da Ninfa, mas nem ao menos suspeita do que o Feiten, o deus do Destino e da Poesia, reservou para ela.
Como todos sabem, o mal precisa ser semeado e regado, até que floresça e comece a dar frutos. E aí começa o caos.
Eis um trecho selecionado e sem spoilers para sentir o gostinho da magia. Acoselho que leia-o ouvindo “Take Flight” da Lindsey Stirling, pois foi esta música que me inspirou essa cena:
Caminharam mais algum tempo pela trilha pedras até que a coisa mais linda que Rythila jamais viu aconteceu. À esquerda da trilha, ela vislumbrou um estranho brilho vindo das árvores ao longe. Parecia que cintilavam, um brilho colorido e vívido.
– O que é aquilo? – Ela perguntou curiosa e admirada.
– Vá lá ver de perto. – Disse seu pai, sorrindo.
Ela saltou do cavalo e correu em disparada por uns cem metros. As árvores brilhantes pareciam vivas, o seu brilho mudando suavemente como um degradê de tons. E então de repente aconteceu. Um grande panapaná que descansava sobre o tronco das árvores levantou voo como um véu de cores flutuantes. Mas não eram borboletas comuns. Suas asas brilhavam como a luz de vagalumes. À medida que batiam suas asas, as cores dançavam e cintilavam e brilhavam e ondulavam e pairavam no ar, bem à frente de seus olhos, um espectro caleidoscópico, um arco-íris de cores que bailavam graciosamente, um clímax de magia e beleza sem igual.
Rythila parou boquiaberta ante tamanha beleza e esplendor. Estava hipnotizada, sedada. As borboletas voavam bem diante de seus olhos e dançavam enquanto voavam, de forma tão harmoniosa e sincronizada que pareciam um único ser vivo. Um ser vivo lindo, majestoso, cintilante e tênue como uma neblina que cobria os bosques. Não se movia, apenas observava o espetáculo proporcionado pela miríade de borboletas de pairavam majestosamente no ar. De repente, um grande grupo delas começou a voar ao seu redor, envolvendo-a com sua magia colorida. Rythy abriu os braços e também um grande sorriso, enquanto as borboletas brilhantes rodopiavam ao seu redor, como uma brisa de primavera.
As borboletas realmente gostavam dela.
Edrik também estava absolutamente encantado, mas Ian apenas mostrava a admiração habitual de quem já vira aquela cena algumas dezenas de vezes. Quando finalmente todas as borboletas voaram para um céu distante, ele tocou no ombro da filha e disse carinhosamente:
– São chamadas borboletas-de-luz, Rythy. São muito raras, só existem nesta região de Erys. São seres noturnos. Passam o dia dormindo sobre os troncos das árvores, tornando-os coloridos. Mas quando a noite cai, elas acordam e começam a brilhar. Fiz questão de que você visse este espetáculo, que só acontece ao pôr-do-sol.
– É tão… tão… lindo – Disse ela, ainda enfeitiçada com a cena.
– Eu sei.
É isso. Espero que apreciem. Todo comentário, crítica ou sugestão é bem vindo. Estou aberto à sua opinião.
Até a próxima!